Apresentação

Sem um estilo ou uma marca visual característica, o principal topos do projeto de Yuri Firmeza, uma obra em andamento, é constituir um modelo político de artista nos termos da arte em estado de crise. O foco no programa crítico estrutura-se na variação dinâmica da intertextualidade (através de performances, objetos, fotografias, vídeos, textos, livros e instalações). No caso de Firmeza, o termo “modelo” não significa a constituição de uma norma a ser seguida ou paradigmas a serem acompanhados; tampouco se reporta ao termo no original em italiano “modello”, um objeto a ser imitado. Modelo, no caso de sua arte, é a construção imaginária de um conjunto articulado de padrões de comportamento sobre um objeto específico, a arte, expostos ao debate. O artista é um ser constelar. Sintomaticamente, Yuri Firmeza designa frequentemente seu trabalho por “Ação”.

Obras
Biografia

Yuri Firmeza (1982, São Paulo, Brasil. Vive e trabalha em Lisboa, Portugal). 

Formado em Artes Visuais pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza e mestre em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo, Brasil. 

Exposições individuais selecionadas: Performatividades do Segundo Plano, Casa Voa, Fortaleza, Brasil (2020); Palimpsesto, curadoria de Thais Rivitti, Ateliê 397, São Paulo, Brasil (2017); Projeto Ruínas, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil (2014); Turvações Estratigráficas, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2013); Este Lado Para Cima, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil (2011). 

Exposições coletivas selecionadas: Arte Naïf: Nenhum Museu a Menos, curadoria de Ulisses Carrilho, Cavalariças e Palacete do EAV Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil (2019); Nevertheless, curadoria de Andrés Jurado, Atelier Concorde, Lisboa, Portugal (2019); Arte-Veículo, curadoria de Ana Maria Maia, SESC Pompéia, São Paulo, Brasil (2018); O Triângulo Atlântico, 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, Brasil (2018); Feito Poeira ao Vento I Fotografia na Coleção MAR, curadoria de Evandro Salles, Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil (2017). 

Prêmios: Prênio aquisição, Fundação EDP/MAAT, Lisboa, Portugal; Prêmio de Melhor Curta Nacional, Mostra Competitiva de Curtas do Festival Cine Futuro – IX Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, Salvador, Brasil; Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça, São Paulo, Brasil. 

Coleções públicas: Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, Lisboa, Portugal; Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil; Museu de Arte Contemporânea de Goiás, Goiânia, Brasil; Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil; Museu de Arte de São Paulo, Brasil, entre outros.

exhibitions
Publicações
Notícias