Andy Villela
A artista utiliza em primeira instância a pintura como eixo dorsal de sua produção. Sua pesquisa ativa o próprio corpo sobre a superfície da pintura além de uma constante experimentação matérica resultando em uma linguagem investigativa e provocadora, propondo questionamentos acerca da racionalidade social e estética associada a padrões vigentes. Num resgate emancipatório referente a criação de uma linguagem própria, a artista direciona uma especial atenção ao contato corporal com seu meio e ferramentas, principalmente a superfície, a tinta e o pincel. Sua pintura mescla figurativo e abstrato, afastando a possibilidade de uma leitura literal, tensionado escala humana e tangível a outras espacialidades. Propondo um protagonismo ao seu processo gestual, segue desbravando sentidos entre suas emoções que se instalam a partir de seus movimentos, é nesta camada que se desvela o quê de poético em suas obras: uma pintura livre da dependência da figura, mas que abarca o processo subjetivo desencadeado pelas múltiplas relações estabelecidas com a tela. Construindo assim, uma narrativa não-linear e que não se atém apenas a pura aleatoriedade, mas que se retroalimenta e permite ir além da imposição de um fazer anestesiado.
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Relato, 2024Mais detalhes -
Monstruosa, 2023Mais detalhes
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Mosquiteiro, 2023Mais detalhes
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Papoulas, 2023Mais detalhes
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Santa do Paoco, 2023Mais detalhes
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Corpo, gesto e rito, 2023Mais detalhes
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Inter-essere, 2023Mais detalhes
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Embrião, 2023Mais detalhes
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Nebulosa, 2023Mais detalhes
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A queda, 2022Mais detalhes
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Ortigueira, 2022Mais detalhes
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Teoria das Cordas Bloco I, 2022Mais detalhes
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Teoria das Cordas Bloco II, 2022Mais detalhes
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Teoria das Cordas Bloco III, 2022Mais detalhes
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Cômodo, 2022Mais detalhes
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Coágulo, 2022Mais detalhes
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Ádito, 2022Mais detalhes
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Gogoia, 2022Mais detalhes
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Jardim Secreto, 2022Mais detalhes
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Última Festa de São João, 2021Mais detalhes
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Bloco zero, 2021Mais detalhes
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Embarcacão, 2021Mais detalhes
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Ilhas Brasileiras, 2021Mais detalhes
Andy Villela (1994, Rio de Janeiro, Brasil. Vive e trabalha no Rio de Janeiro, Brasil). Bacharel em Comunicação Social pela Faculdades Integradas Hélio Alonso (2020). Exposições individuais: Algaravia, texto crítico de Carollina Lauriano, Clarissa Diniz, Lucas Albuquerque, Lorraine Mendes e Victor Gorgullho, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil (2024); Nebulosa, curadoria de Clarissa Diniz, Galeria Nonada, Rio de Janeiro, Brasil; Pequenos Formatos, curadoria de Rubens Takamine, Bacorejo, Rio de Janeiro, Brasil (2023). Exposições coletivas: The Square, curadoria de Mari Stockler, Casa de Vidro Lina Bo Bardi, São Paulo, Brasil; Quadrantes da Miragem, curadoria de Shanoon Botelho, Ateliê31, Rio de Janeiro, Brasil; Superfície Matéria: Densidade Identitária, curadoria de Paulo Azeco, Nonada Galeria, São Paulo, Brasil; Fetiche: Retrato, curadoria de Bob Wolfenson, Galeria Nonada, Rio de Janeiro, Brasil; Abre Alas 18, curadoria de Vivian Caccuri, Bruna Costa e Lia Letícia, A Gentil Carioca, Rio de Janeiro, Brasil; Paura, curadoria de Paulo Azeco, Era Gallery, Milão, Itália; A Passagem, curadoria de Sema e Dani de Freita, Coart UERJ, Rio de Janeiro, Brasil (2023); Do Meu Lugar Faço Movimento, curadoria de Adriana Nakamuta, Cavalariça Parque Lage, Rio de Janeiro, Brasil; A Palavra, curadoria de André Vargas, Galeria Nonada, Rio de Janeiro, Brasil; Cavalo de Tróia, curadoria de Rubens Takamine, Fabrica Bhering, Rio de Janeiro, Brasil; Despertar Inconsciente, curadoria de Carla Oliveira e Luyza de Luca, Casa Bicho, Rio de Janeiro, Brasil; Primavera Tua: A Casa Como Extensão da Rua, Instituto Municipal Nise da Silveira, Rio de Janeiro, Brasil; Imaginário Periférico, Centro Cultural Capiberibe, Rio de Janeiro, Brasil (2022); Erótica, Calma to Calma, Rio de Janeiro, Brasil (2021); Oferenda, Igreja do Reino da Arte, Rio de Janeiro, Brasil (2020).
